Cinthia Kunifas
Corpo Desconhecido
- 10 anos de mutação


















2004
Atelier de Criação Teatral - ACT, Curitiba
Fotos: Sergio Ariel














2004
Itaú Cultural - Rumos Dança, São Paulo
Fotos: Gil Grossi


















Corpo Desconhecido surge de um corpo em crise, insatisfeito com os modos tradicionalmente estabelecidos de se fazer dança. O corpo propõe uma pausa, uma paragem (LEPECKI, 2005); estratégia para poder continuar dançando. A pausa torna-se um canal propício à mobilização daquilo que está estagnado.
O habitual passo de dança cede lugar a micromovimentos e a mudanças de estados do corpo, que vão revelando os líquidos corporais.
Corpo Desconhecido é uma pesquisa de linguagem que se configura numa obra cênica solo concebida em colaboração pelas artistas Cinthia Kunifas e Mônica Infante.
Iniciada em 2002, é contemplada pelo Prêmio Itaú Cultural Dança - 2003 e passa por dez anos de mutação até sua configuração atual. O corpo coberto por uma “veste-carne”, após 10 anos experimenta uma veste impressa em um tronco de árvore, que traz para o trabalho o conceito de seiva.
O que já está acontecendo antes da intenção consciente de mover-me?
Corpo Desconhecido tem levantado discussões acerca do que pode vir ou não a ser dança e é referência em pesquisas e trabalhos acadêmicos.
Ficha técnica
Criação: Cinthia Kunifas e Mônica Infante
Performance: Cinthia Kunifas
Direção artística: Mônica Infante
Criação da veste: Laura Miranda
Apresentações
2014 Espaço Cultural Casa Selvática, Curitiba. Evento Linguada.
2013 Universidade Pública Federal de Uberlândia.
2012 Ação Performativa no Espelho D’Água do Museu
Oscar Niemeyer (MON), Curitiba.
2012 Tardanza. Evento Performeios.
2008 e Faculdade de Artes do Paraná.
2011
2006 Conexão Sul – Encontro de Artistas
Contemporâneos da Região Sul – versão Rio
Grande do Sul.
2004 Atelier de Criação Teatral (ACT), Curitiba. Verão
Encena.
2004 Rumos Itau Cultural. Itaú Cultural, SP e Palácio das
Artes, Belo Horizonte.
2003 Conexão Sul – Encontro de Artistas
Contemporâneos da Região Sul – versão Santa
Catarina.
Críticas
2011
Quintal, Curitiba
Fotos: Sergio Ariel


















2012
Museu Oscar Niemyer, Curitiba
Fotos: Sergio Ariel
Jornal O Estado de São Paulo, S.P. 12/05/2003
por Helena Katz
Jornal A Notícia, S.C. 20/03/2004
por Sandra Meyer
Jornal Folha de São Paulo, S.P. 09/03/2004
por Inês Bogéa



Projeto Fenda - performance e residência artística


















































2018
Chácara Araucania, Araucária
Fotos: Beto Bóçon
O Projeto Fenda surge como proposta atual de criação das artistas Cinthia Kunifas e Mônica Infante, que há 17 anos desenvolvem, em parceria, uma pesquisa na área da dança/performance. Em um primeiro momento Fenda se configura como uma performance. Esta performance nasce de uma imersão em um sítio específico. As pedras, a terra, as árvores, a umidade, os escombros, a vegetação, os sons, a luz, a sombra e as fendas do local constituem este sítio.
A performance Fenda é criada durante a formação das artistas, ao longo de três anos, no método Experiência Somática (S.E.) – uma abordagem terapêutica psicobiológica para o tratamento do trauma físico e emocional. Em seu livro “Uma voz sem palavras”, o criador deste método, Peter Levine, cita Freud definindo trauma: “trauma é uma fenda na barreira que nos protege contra a estimulação, que leva a sentimentos de impotência devastadora”. O corpo em conexão com o sítio cria um continente seguro capaz de acolher a experiência do trauma e essa experiência constitui-se na performance.
Em um segundo momento, a performance Fenda passa a constituir um projeto. Este projeto nasce da necessidade de um maior envolvimento da performance com seus convidados. O Projeto Fenda propõe um espaço de encontro. Um encontro no qual cada integrante é convidado a compartilhar das questões que emergem no decorrer da experiência vivida no contexto da performance, configurando-as em pequenas células de criação.
A Fenda pergunta: qual a sua fenda?
















2019
Quintal, Curitiba
Fotos: Mônica Infante